24 julho 2020

Da minha janela

Texto: Otávio Júnior  Ilustrações Vanina Starkoff  Ed. Companhia das Letrinhas

O livro nos convida a ver e a sentir a diversidade, a poesia, as realidades, os sonhos, algumas possibilidades e outras tantas limitações, presentes numa favela,  através de uma janela da casa de um de seus moradores. É um olhar de dentro pra fora onde o fora também é dentro. 
As ilustrações com muito colorido e detalhes nos instigam a olhar e olhar muitas vezes e cada vez,podemos descobrir mais detalhes,. Semelhante ao que acontece quando olhamos pela janela e descobrimos algo que ainda não tínhamos visto. 

17 julho 2020

Quilombolando



Texto: Heloísa Pires Lima  Ilustrações: Joaquim de Almeida  Ed. Amarilys

Em um texto poético e cheio de movimento, a protagonista convida a todos, inclusive ao leitor e ao ouvinte da história para quilombolar. O texto traz, portanto, de forma implícita , mas possível de ser sentida e até vivenciada, a corporeidade e a circularidade que são valores civilizatórios afro-brasileiros. Além disso, o leitor encontra também nas ilustrações e no texto verbal outros elementos de culturas afro-brasileiras. 

06 julho 2020

Alafiá e a pantera que tinha olhos de rubi

Escrita por Marcel Tenório e Theo de Oliveira    Ilustrações de Olavo Costa   Editora: Globinho

O livro conta uma lenda sobre o surgimento do fogo. Os autores, partem de uma narrativa de um povo do Congo mas trazem alguns novos elementos para a obra. Uma dessas é a presença de uma protagonista: uma menina alegre, que gosta de brincar com seu papagaio e que, diante de uma situação de perigo, na mata,  mantem-se firme e corajosa. Com isso, é a portadora de um "presente" que ouvia-se nas lendas daquele povo e que fez surgir uma nova era para o mundo. 

02 julho 2020

O Pequeno Príncipe Preto

Texto: Rodrigo França   Ilustrações: Juliana Barbosa Pereira   Editora: Nova Fronteira

Como o próprio título da obra já dá pista do seu conteúdo, o livro traz uma releitura da obra de Antoine de Saint-Exupéry, "O Pequeno Príncipe".  Além de trazer um protagonista negro, que se orgulha da sua ancestralidade e das suas características físicas, diferentemente da obra que deu origem a esta, há uma valorização do baobá, árvore que é um símbolo em muitas culturas africanas tradicionais. É com o Baobá que o protagonista cria forte relação afetiva durante toda a narrativa.